10 de março de 2012

Alô, alô, daqui é o exilado parisiense

As saudades que eu tinha da pandilha do exilado parisiense e dos seus métodos - inundam os orgãos de comunicação social com propaganda e contra-informação. Tudo tratado ao telemóvel, como bons modernaços que são, e com o chefe ao longe a comandar. É familiar, não é? Soa a estória da máfia.

As figurinhas saltaram para fora da cova onde estavam enfiadas a criticar o presidente Cavaquinho. Incluindo o Chico Assis (supostamente moderado, segundos os opinadores e os comentadores do país), que considerou existir um sector da sociedade portuguesa que o Pêésse representa que se sente ofendido com as afirmações do presidente. Afirmações aparentemente inócuas. Para um moderado não está nada mal.

Façamos contas:
a) o Banco Portuga de Negociatas foi estatizado porque representava um risco "sistémico" para a banca. Um risco não sei. Sistémico sim, porque não se pode deixar falir um banco. O Ricardo Insosso que o diga. Não é uma companhia como as outras. Veja-se o caso da Islândia - deixou insolver vários bancos e agora está com um crescimento do PIB de cerca de 3%;

b) a derrapagem das obras da Parque Escolar nunca existiu. A própria existência da empresa não é certa. Há quem considere um desígnio nacional a existência de uma empresa que fomenta obras em escolas. O estado tem meia dúzia de organismos e nenhuma entidade que pudesse lançar concursos para obras. Foi preciso criar uma firma para isso;

c) o pedido de ajuda externa não era necessário (apenas se os juros passassem os 7%, algo que nunca sucedeu durante o governo do grego).

É isto não é?

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