10 de abril de 2013

Fechado para descanso do cérebro. Reabrimos daqui a um mês

O reitor Compaio da Nóvoa da Universidade de Lisboa afirma que o despacho do Rei Mago das finanças fecha o país.

No caso dele (salvo seja) fecharão os laboratórios e as cantinas. Não sabia que estas despesas não estão previstas no orçamento da instituição para este ano. Para o caso de não terem percebido, o despacho do ministro refere-se a despesas novas e aqueles gastos parecem ser despesas correntes, supostamente previstas.

Depreende-se que o país se confunde com o estado, na douta interpretação do reitor. Mas se o ministro do défice fechou o país, deve ter a chave para reabri-lo daqui a algum tempo. Tudo o que fecha tem de abrir.

Também refere que é uma medida contrária aos interesses do país. Eu faço parte do país e a medida não é contrária aos meus interesses. Uma dúvida: como sabe o douto e digníssimo reitor quais são os meus interesses? Deve ter uma bola de cristal ou ser vidente.

Hoje de manhã, o Inseguro Tózé também afirmou que o governo fechou o país. Adivinhem lá onde se inspirou o líder do Pêésse? Está difícil, não está? Como o reitor lisbonense se chama Tó, deve ter ocorrido alguma transferência por osmose entre os dois homónimos.

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