24 de novembro de 2012

O mistério dos contratos de produtos alimentares

Há pessoas muito espantadas com os dois milhões de euros em salsichas. Para aumentar mais o mistério salsicheiro, existe outro contrato para o fornecimento de salsichas no valor de um milhão e 400 mil euros.

Mas parece que há mais produtos com dois contratos:

1) azeite virgem extra no valor de 3 milhões de euros ou no valor de 2 milhões de euros.
2) arroz carolino no valor de 700 mil euros ou misturado com cereal de pequeno almoço no valor de 1 milhão e 100 mil euros.
3) açúcar branco no valor de 690 mil euros ou misturado com marmelada de 1 milhão e 400 mil euros.
4) atum posta em óleo vegetal (enlatado) no valor de 1 milhão e 400 mil euros ou no valor de 800 mil euros.
5) massas alimentícias - esparguete, cotovelos, pevide. (Desconhecia que a pevide era uma massa alimentícia). Neste caso o mistério adensa-se porque existe um 3.º contrato para massas esparguete, cotovelos, pevide e macarrão no valor de 3 milhões e 200 mil euros.
6) bolachas maria e bolachas de água e sal.
7) manteiga pasteurizada com sal e queijo para barrar em poções individuais (triângulos) no valor de 3 milhões de euros. (Atente-se ao pormenor do triângulo). E um outro contrato com a repetição do queijo para barrar no valor de 4 milhões de euros.

Algo interessante nos contratos, encontra-se na descrição - um deles é em letras minúsculas e outro em maiúsculas.
A soma dos valores dos contratos dá um total de mais de 50 milhões de euros em produtos alimentares de diversos tipos.

Todos os contratos são da responsabilidade do Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP). Isto deve ser uma forma de financiamento da agricultura portuguesa desconecida - normalmente é em subsídios, mas neste caso compram produtos já fabricados.

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