23 de outubro de 2012

É difícil cortar despesas (2)

Continuando a saga da impossibilidade de cortes nas despesas, este mapa traz uma coisa chamada centros de formação profissional de vários sectores da economia - são cerca de 110 milhões de euros dados pelo estado.

E o que seria de nós sem o Conselho das Finanças Públicas? São 2 milhões e 600 mil euros?

E sem a Entidade Reguladora da Comunicação Social e os seus 4 milhões de euros?
E sem a Agência para a Modernização Administrativa e os seus 27 milhões de euros?
E sem o ACIDI e os seus 9 milhões e 900 mil euros?
E sem o Provedor de Justiça e os seus 4 milhões e 800 mil euros?
E sem o Conselho Superior de Magistratura e os seus 5 milhões e 800 mil euros?
E sem o Tribunal de Contas e os seus 6 milhões e 300 mil euros?
É mesmo seus, porque fazem parte dos orçamentos privativos (?) das coisas.

A Fundação para as Comunicações Móveis mantém-se e vai receber 2 milhões e 900 mil euros.

As Autoridades Metropolitanas de Transportes de Lisboa e Porto vão receber em conjunto 3 milhões de euros. Isto serve para quê? Pergunto isto, porque existe um Instituto da Mobilidade e Transportes que vai receber 79 milhões de euros.

E os Polis? Vão receber 125 milhões.

E os fundos? Portugal gosta muito de fundos - contei 13, que vão receber 650 milhões de euros. Falta o fundo de regularização da dívida pública que vai receber 2 mil e 300 milhões de euros.

E quando vai acontecer a extinção da Parque Escolar? Vai receber 295 milhões de euros. E a Enatur? Receberá 12 milhões.

E depois aparecem os mistérios. Existem duas empresas na lista - a Parups vai receber 597 milhões de euros e a Parvalorem vai receber 3 mil e 320 milhões de euros. Parece que estão ligadas àquele fantástico negócio da estatização do BêPêéne, que não ia custar um tostão ao contribuinte.

Sem comentários:

Enviar um comentário