29 de julho de 2011

Espiões à moda lusitana

Sempre que o interesse nacional se impõe, os serviços secretos podem passar informações a empresas privadas. E as empresas privadas respeitam o interesse nacional e passam informações aos serviços secretos. A lógica é esta, penso eu de que.

No entanto, toda a estória assemelha-se mais a um caso de espionagem industrial que outra coisa - foram passadas informações sobre dois empresários russos e metais estratégicos. Não sabia que os serviços de informações estavam preocupados com negócios privados.

E a dos metais estratégicos é deliciosa. Portugal deve ser um enorme produtor daquele tipo de elementos, tão grande que ninguém conhecia essa faceta da economia lusa.

O Jorginho Silva Carvalho acabou contratado para a empresa GoingueOn após sair do serviço secreto. Uma coincidência, claro.

As ligações à maçonaria permitem perceber o resto: o Jorginho é do lado crente em Deus (juntamente com o seu patrão na companhia) e os outros são dos ateus/agnósticos.

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