18 de abril de 2013

Mudança

A gerência, a administração e a direcção deste blogue (composta por vários elementos, entre eles eu, eu e eu) decidiu por unanimidade e aclamação mudar o blogue para o sapinho. A nova morada é:


http://acaveiravesga.blogs.sapo.pt

17 de abril de 2013

O País das reuniões reunidas

O 1.º Láparo enviou uma carta a propor uma reunião entre ele e o Inseguro Tózé. Começou hoje às 10 e meia da manhã e o presidente Cavaquinho congratula-se com o encontro. A tróica reúne-se com o Pêésse ao meio-dia e o Inseguro chegou atrasado, à boa maneira portuguesa, que é para os malvados dos credores perceberem quem manda.

Às 10 e meia da manhã é hora de pequeno-almoço atrasado. Talvez ao estilo do outro entre o Grego e o Fígado, aquando das eleições legislativas. Ao meio-dia é hora para um almoço adiantado, ainda enfastiado com o pequeno-almoço tardio. Com um pouco de sorte, teremos uma vichyssoise na ementa.

P.S.: consta que as reuniões têm o objectivo de chegar a consenso quantos aos cortes na despesa do estado. Já sabemos onde isto nos leva - ao aumento de impostos. Daí chamar-se consenso: estão todos de acordo que é necessário (e, até, preciso) cortar nos gastos do estado. Por isso, sobem-se os impostos.

10 de abril de 2013

Fechado para descanso do cérebro. Reabrimos daqui a um mês

O reitor Compaio da Nóvoa da Universidade de Lisboa afirma que o despacho do Rei Mago das finanças fecha o país.

No caso dele (salvo seja) fecharão os laboratórios e as cantinas. Não sabia que estas despesas não estão previstas no orçamento da instituição para este ano. Para o caso de não terem percebido, o despacho do ministro refere-se a despesas novas e aqueles gastos parecem ser despesas correntes, supostamente previstas.

Depreende-se que o país se confunde com o estado, na douta interpretação do reitor. Mas se o ministro do défice fechou o país, deve ter a chave para reabri-lo daqui a algum tempo. Tudo o que fecha tem de abrir.

Também refere que é uma medida contrária aos interesses do país. Eu faço parte do país e a medida não é contrária aos meus interesses. Uma dúvida: como sabe o douto e digníssimo reitor quais são os meus interesses? Deve ter uma bola de cristal ou ser vidente.

Hoje de manhã, o Inseguro Tózé também afirmou que o governo fechou o país. Adivinhem lá onde se inspirou o líder do Pêésse? Está difícil, não está? Como o reitor lisbonense se chama Tó, deve ter ocorrido alguma transferência por osmose entre os dois homónimos.

6 de abril de 2013

Filosofia parisiense (V)

«Quem criou o problema que o resolva» - chama-se a isto responsabilidade. Como se o problema fosse de uma entidade alienígena (vejam a série de programas que o canal História emite chamada Alienígenas).

Esqueceu-se de referir que o tribunal do Palácio Ratão aumentou o buraco em mais mil e 100 milhões de euros. O Inseguro Tózé é um profeta: durante a semana tinha afirmado que o governo devia parar de escavar e agora é um tribunal tão acarinhado pelo Pêésse que escava mais um bocadinho.

Mas o Inseguro Tózé vai mais longe. Afirma estar disponível para substituir o governo. Ou seja, vai ele sozinho governar sem ministros nem secretários de estado. Eventualmente com uma ajuda semanal do outrora exilado parisiense como assessor de imprensa.

5 de abril de 2013

E o alcatruz?

É a pergunta que se impõe. Deviam criar um programa de valorização do alcatruz. Ficando pelo polvo, estão a discriminar o alcatruz. Não se admite tamanha desfaçatez.

A notícia refere que se está a conquistar uma outra visão do mar e uma outra visão do peixe português. O secretário de estado marítimo do governo português não especificou as armas usadas na conquista do mar, mas eu deduzo que haja um qualquer sistema de retirada do cheiro do peixe (como se sabe, cheiro a peixe é o que os jovens mais gostam. Excluindo o bacalhau, claro).

Esta coisa das promoções pesqueiras iniciou-se com a cavala, seguindo-se o polvo. Como não há duas sem três, há-de emergir das profundezas marinhas outra espécie para valorizar, como referido na notícia.

30 de março de 2013

Filosofia parisiense (IV)

Criar esperança - uma evolução do conceito dar esperança do Inseguro Tózé. Não é suficiente dar, é preciso criar. Como fazer isso? Construindo uma uma fábrica.

Mas talvez seja necessário arranjar um grupo de trabalho para estudar o tema, definir a melhor forma de construção da fábrica, decidir a localização, a promoção no exterior. Será um negócio de futuro, com exportação para mercados deprimidos: a Grécia à cabeça, o Chipre, Itália; eventualmente para países subdesenvolvidos (para estes com desconto, claro, devido às condições económicas).

Isto seria uma inovação com direito a patente registada. O cheque-esperança não chega. E como disse o Jorge Láparo, é uma "política" para pessosas concretas. Se fosse para pessoas abstractas.

28 de março de 2013

Filosofia parisiense (III)

Narrativa - parece que existe uma "narrativa" (e, pior ainda, única) que não gosta dos governos do grego e isso não é admissível. Essa "narrativa" diz que a culpa da actual situação de Portugal é dos governos do ex-exilado parisiense e isso não pode ser. Segundo a personagem, os seus governos foram os melhores de sempre do mundo e arredores, quiçá de Portugal. Esta, sim, é a "narrativa" correcta e verdadeira, correspondente à realidade.

P.S.: quando houver dúvidas sobre a "narrativa", repetir até à exaustão a frase: os governos do grego foram os melhores de sempre do mundo e arredores, quiçá de Portugal. Se subsistirem resquícios de cepticismo, há sempre a solução do suposto olhar feroz que a criatura lança (segundo, lá está, algumas narrativas) e que desfaz toda e qualquer incredulidade.

P.S. (2): penitencio-me pelo número baixo de vezes que a palavra narrativa surge nesta mensagem. Prometo aplicar-me mais e melhor para a próxima.

23 de março de 2013

Filosofia parisiense (II)

Dar esperança aos portugueses - segundo o Inseguro Tózé, o governo deve dar esperança aos portugueses. Eu tenho a solução para esse imbróglio: o estado (ou o governo, se quiserem) dá subsídios/apoios para tudo e mais alguma coisa. Relativamente à esperança, passavam um cheque de 10 quilos de esperança, com levantamento obrigatório na repartição pública mais próxima do beneficiário.

22 de março de 2013

Filosofia parisiense

1) o título desta mensagem é um bom nome para o tal programa que o estudante parisiense vai ter pago por nós (as saudades que eu tinha do home). Com esta decisão da Rêtêpê, o grego alcandora-se a "senador" da república.

2) é um regresso para preparar a candidatura a presidente da república e para minar a "liderança" do Inseguro Tózé. Este mudou de opinião porque recusava a apresentação de uma moção de censura e agora fez o anúncio.

3) apenas não compreendo como é possível ninguém se ter lembrado da ideia de criar um programa chamado Senado, com os principais "senadores" como comentadeiros. Ah, espera já existe o Contras e Prós. Não me lembrava.

4) ficamos a saber que o ministro Ervas manda tanto na empresa como eu. O Beto Bejecas da Ponte também manda imenso.

9 de março de 2013

Um pouco de cimento resolve os problemas


O governo mais neo-ultra-hiper-liberal de sempre continua a tirar o estado da economia, a promover o sector exportador e os bens transaccionáveis. Ou então está a seguir a ideia que o Edil Olisiponense referiu no programa Circulatura do Quadrado - pôr a construção a mexer para relançar a economia.

É o seguimento do que se tem passado na economia portuguesa - começou com o Centro Cultural de Belém, seguiu-se a Ekspo 98, continuaram com os 10 estádios de futebol. O outro queria que Portugal organizasse uns Jogos Olímpicos, havia projectos/ideias para várias linhas de têgêvê. Um qualquer ministro da economia dizia que o têgêvê serviria para os espanhóis virem à praia em Lisboa. Portugal era um país de "eventos".

Viram onde isso nos levou? Existe quem não veja.