4 de fevereiro de 2012

Querem um desenho?

Chama-se direito adquirido e ponto final. Eu não tinha percebido que os trabalhadores servem para trabalhar. O Carlitos Arménio da Cêgêtêpê também não.

Para os sindicatos, o acordo ideal na concertação social seria o seguinte:
a) 365 dias por ano de férias (eventualmente, 366 nos anos bissextos);
b) férias no estrangeiro pagas pelo estado para os funcionários públicos. Mediante acordo, os trabalhadores do sector privado poderiam gozar férias no estrangeiro uma vez a cada dois anos, pago pelo patrão, claro.
c) os trabalhadores labutariam um dia por mês, à escolha do próprio, que seria pago como horas extraordinárias.
d) se o trabalhador tiver queixas do patrão, pode despedi-lo sem justa causa, sem pré-aviso e sem direito a indemnização. Esta decisão não é passível de recurso da parte do patrão. O trabalhador, se quiser, poderá instaurar um processo ao patrão por incompetência gestionária.

O paraíso socialista/comunista tornar-se-ia uma realidade.

Quem pagaria isto, questionam os mais cínicos? Resposta ao bom estilo do grego, antigo 1.º da terrinha: a dívida pública é gerida, não se paga.

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